Como a segurança cibernética empresarial evita perdas e interrupções nas operações

Aprenda a identificar vulnerabilidades, reforçar a segurança cibernética empresarial e proteger dados, mantendo sua empresa funcionando sem falhas mesmo em momentos de alto tráfego

Com a aproximação da Black Friday, muitas empresas se preparam para um aumento significativo nas vendas. No entanto, um fator crítico que frequentemente é negligenciado é a segurança cibernética empresarial. Ataques digitais podem causar danos irreparáveis, não apenas financeiros, mas também à reputação e à continuidade dos negócios. E é justamente sobre isso que falaremos neste artigo.

A realidade dos ataques cibernéticos

Um relatório recente feito pela Hiscox Cyber Readiness revelou que, em 2025, 67% das empresas globais relataram ter sofrido pelo menos um ataque cibernético nos últimos 12 meses. No Brasil, a média semanal de tentativas de ataque por organização atingiu 2.766, representando um aumento de 67% em relação ao ano anterior. Esses dados destacam a crescente ameaça digital que as empresas enfrentam.

Esses ataques não se limitam a grandes organizações. Pequenas e médias empresas também são alvos frequentes. Ainda trazendo dados, uma pesquisa da Kaspersky revelou que 31% das empresas brasileiras sofreram danos à reputação após ciberataques, destacando a vulnerabilidade de negócios de todos os portes.

Consequências diretas para os negócios

Os impactos de um ataque cibernético podem ser devastadores.

Perda financeira: custos com recuperação de sistemas, pagamento de resgates e multas regulatórias podem ser significativos. Empresas brasileiras enfrentaram custos médios de recuperação de R$ 6 milhões por incidente de ransomware, conforme dados do relatório IBM Cost of Data Breach 2024.

Interrupção das operações: ataques podem paralisar sites, e-commerces e sistemas internos, resultando em perda de vendas e produtividade.

Danos à Reputação: vazamentos de dados e falhas de segurança podem comprometer a confiança dos clientes e parceiros, afetando negativamente a imagem da empresa.

O caso do setor de varejo e e-commerce

O setor de varejo, especialmente e-commerces, é um alvo atrativo para criminosos cibernéticos devido ao alto volume de transações financeiras e dados pessoais dos clientes. Um levantamento contido no Cenário Global de Ameaças do FortiGuard Labs revelou que e-commerces brasileiros foram vítimas de 162 milhões de ciberataques nos últimos 18 meses.

Outro ponto importante é que o Brasil concentra 84% das tentativas de ataques cibernéticos na América Latina, com 314,8 bilhões de atividades maliciosas registradas no primeiro semestre de 2025.

Lições de grandes datas comerciais

A Black Friday representa uma oportunidade importantíssima para os negócios, mas também aumenta a exposição a riscos cibernéticos. Durante eventos de alto tráfego, como o que acabamos de citar, os atacantes intensificam suas atividades, visando explorar vulnerabilidades em sistemas de pagamento, plataformas de e-commerce e redes corporativas.

Empresas que não investem adequadamente em segurança cibernética empresarial podem enfrentar consequências graves, incluindo:

Queda nas vendas: sites fora do ar ou sistemas de pagamento comprometidos resultam em perda imediata de receita.

Perda de clientes: consumidores que enfrentam dificuldades durante o processo de compra podem optar por concorrentes, afetando a fidelização.

Danos legais: vazamentos de dados podem levar a ações judiciais e multas regulatórias, além de danos à reputação.

Para proteger os negócios contra ataques cibernéticos, especialmente durante períodos críticos como datas comemorativas, as empresas devem adotar medidas proativas, como:

  • Investir em segurança cibernética – implementar firewalls, sistemas de detecção de intrusões e criptografia de dados.
  • Treinar funcionários – conscientizar colaboradores sobre práticas seguras, como identificação de e-mails fraudulentos e gestão adequada de senhas.
  • Realizar testes de vulnerabilidade – avaliar regularmente sistemas e redes em busca de falhas de segurança.
  • Ter um plano de resposta a incidentes – estabelecer procedimentos claros para lidar com ataques, incluindo comunicação com clientes e autoridades competentes.

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